O ataque a bomba ocorreu no estacionamento da igreja Oikumene, em
Samarinda, província de Kalimantan Oriental. É o mais recente de uma série que aumenta a preocupação a respeito da radicalização na maior nação muçulmana do mundo. A Indonésia tem 250 milhões de habitantes, sendo 90% islâmicos.
Um atentado de radicais ligados ao EI foi realizado na capital Jacarta, em janeiro, matando oito pessoas e deixando mais de 30 feridos. Segundo a Portas Abertas, a Indonésia é um dos 50 países com maior perseguição contra os cristãos no mundo.
Criança morreu queimada
Crianças estavam jogando no pátio da igreja quando o suspeito Jo bin Muhammad Aceng, atirou uma bomba incendiária sobre elas. A menina Intan Olivia Marbun, dois anos de idade, sofreu queimaduras graves e foi levado ao hospital, mas não resistiu.
As outras três crianças feridas, duas de 4 anos e uma de 2, continuam internadas no hospital, uma delas em estado grave.
Segundo a polícia, o terrorista vestia uma camiseta que dizia “Estilo de vida jihad”. Ele foi condenado em 2012 a 42 meses de prisão por sua participar de uma tentativa de atentado terrorista contra uma catedral cristã. Estava em liberdade condicional embora tenha sido detido em 2014 enquanto carregava uma bandeira do Estado Islâmico em Parepare, no Sulawesi. Além dele, outros 4 foram presos em ligação com o crime.
O presidente Joko Widodo afirmou que “o caso da bomba em Samarinda deve ser investigado minuciosamente”. No final de agosto, um homem-bomba tentou atacar uma igreja católica cheia de gente na cidade de Medan, em Sumatra, mas o colete não detonou.
A comunidade cristã da Indonésia teme uma nova onda de atentados após as manifestações que reuniram milhares de muçulmanos no início do mês e pediam pelo extermínio dos cristãos no país. Com informações de Christian Today
Fonte: Gospelprime
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