CANTOR LUIZ PAULO: Estudante que acusou Feliciano de estupro pode ter prisão preventiva decretada

sábado, 20 de agosto de 2016

Estudante que acusou Feliciano de estupro pode ter prisão preventiva decretada

Patrícia Lélis acusa Marco Feliciano de estupro e sequestro, mas agora está investigada por extorsão. (Imagem: Revolta Brasil)
A Polícia Civil de São Paulo indiciou a jornalista e estudante de Direito, Patrícia Lélis, por denunciação caluniosa e extorsão. A jovem acusou anteriormente o deputado pastor Marco Feliciano (PSC - SP) de estupro e até mesmo sequestro. As informações foram confirmadas pelo delegado Luiz Roberto Hellmeister, titular do 3º Distrito Policial (DP), Santa Ifigênia, em SP.


A divulgação recente de imagens das câmeras de segurança do Hotel San Rafael, no Largo do Arouche, no Centro de São Paulo, mostram Patrícia e Talma Bauer — assessor parlamentar de Feliciano e a quem ela acusa de ter executado o 'sequestro' — conversando normalmente, na área da recepção.

Agora, a investigação mira Patrícia, devido a essa e outras provas que contestam a acusação da moça contra o parlamentar. Segundo Patrícia, a ação de Bauer ocorreu após ela divulgar que o deputado Marco Feliciano tentou estrupá-la em Brasília.

A Polícia Civil de São Paulo afirmou que, além da suspeita de denunciação caluniosa e extorsão, Patrícia também está sendo investigada por causa de uma gravação, obtida pela polícia, na qual ela teria ordenando que Bauer matasse um amigo dela. O assessor, que também é chefe de gabinete de Feliciano, foi policial civil e hoje está aposentado. Ele teria se recusado a obedecer a estudante.

As investigações correm desde que Patrícia fez uma uma denúncia formal. No dia 5 de agosto, a jornalista registrou um boletim de ocorrência na delegacia contra Bauer. O assessor chegou a ser detido, mas foi liberado após prestar depoimento.

Caso sejam somadas, as penas dos crimes de denunciação caluniosa e extorsão podem chegar a 20 anos de prisão. A defesa de Lélis contestou o indiciamento, afirmando que a medida foi precipitada.
Ao lado da esposa, Marco Felciano gravou um vídeo no qual afirma que Patrícia Lélis está espalhando boatos. (Foto: Reprodução/Youtube)

Segundo o delegado Luiz Roberto Hellmeister, Bauer admitiu em depoimento que chegou a pagar R$ 20 mil a um amigo de Patrícia para que, em troca, ela deixasse de acusar o deputado da tentativa de estupro em Brasília. Mas o 3º DP ainda apura a suspeita de que a jornalista teria cobrado R$ 300 mil para não fazer a denúncia.

Em nota oficial divulgada na quinta-feira (18), o deputado Marco Feliciano comentou o indiciamento da estudante Patrícia Lélis pela polícia civil de estado de São Paulo, reafirmando que ele é inocente perante a Justiça.

"Boatos são boatos e nunca serão verdades! Seguimos confiantes de até o término das investigações", diz a nota.

Segundo o jornal Estado de São Paulo, o delegado Luiz Roberto também confirmou que a estudante pode ter sua prisão preventiva decretada. “Ao término do inquérito, que já está no segundo volume, vou pedir a prisão preventiva dela”, disse o delegado.



Fonte: Guiame

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